segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os corpos no cosmo (Madrugadas entre quatro paredes)

Um antro nos corpos adormecidos
Amanciações e explosões em fortes risos
Dormência nas íntimas e livres pelagens
Com o gozo no ventre e na efervescência
Da união as ondas batem na bica da praia

Sol no corpo cobre o prazer
Timidamente recoloco-me dentro de uma alma
Que tecem o ser
E sussurram
E sussurram
E sussurram de prazer...

A elevação do álcool nos bares ao redor
Fazem o corpo entreter-se e modula
O cosmo aleatoriamente nas paredes de tintura a óleo
A forma e os desejos transformam as palmeiras
Em fetiches paisagísticos nas areias da baía.


Thiago Arregue de Lemos
1° de Fevereiro de 2010

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